Quando respiravas à noite o meu corpo respirava contigo.
as minhas coxas nas tuas coxas (o contacto com a parte interior dos teus joelhos)
o meu ventre nas tuas nádegas,
o meu peito nas tuas costas
e o teu rumorejar fazia-se brisa suave, um silêncio vivo.
Porque o meu corpo fazia parte do teu sono, porque nos tocávamos sempre mesmo quando os sonhos nos afastavam: a tua mão na minha anca, o teu pé enlaçado no meu, as tuas costas contra as minhas.
Tu exalavas o meu hálito nocturno, eu inspirava o teu corpo e agora falta-me o ar.
[hoje à noite deitei-me e disse]
expirar inspirar
sábado, agosto 30, 2008
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