She wore blue velvet
Bluer than velvet was the night
Softer than satin was the light
From the stars
She wore blue velvet
Bluer than velvet were her eyes
Warmer than May her tender sighs
Love was ours
Ours a love I held tightly
Feeling the rapture grow
Like a flame burning brightly
But when she left, gone was the glow of
Blue velvet
But in my heart there'll always be
Precious and warm, a memory
Through the years
And I still can see blue velvet
Through my tears
segunda-feira, março 30, 2009
sábado, março 28, 2009
MO' HORIZONS - HIT THE ROAD JACK (PÉ NA ESTRADA)
Já tô com o pé na estrada
E não vou mais voltar
Não vou, não vou, não vou
Já tô com o pé na estrada e não vou mais voltar
Já tô com o pé na estrada
E não vou mais voltar
Não vou, não vou, não vou
Já tô com o pé na estrada e não vou mais voltar
Oh baby não se engane, não me trate assim
O tempo é curto, fosse tão ruim
Pense com o coração e você vai entender,
Eu tô cansada desse drama,eu não aguento mais sofrer
A vida não pára, só passa
E o seu problema não está em mim,
E o seu problema não está em mim
Já tô com o pé na estrada
E não vou mais voltar
Não vou, não vou, não vou
Já tô com o pé na estrada e não vou mais voltar
Já tô com o pé na estrada
E não vou mais voltar
Não vou, não vou, não vou
Já tô com o pé na estrada e não vou mais voltar
Você me maltrata, me chama não diz nada
Vou botar os pés no chão e seguir na estrada
Não pense que o destino é assim tão cruel
Na vida cada um representa o seu papel
Não perca seu tempo nessa confusão
Eu vou fazer as minhas malas e seguir com a decisão
Já tô com o pé na estrada
E não vou mais voltar
Não vou, não vou, não vou
Já tô com o pé na estrada e não vou mais voltar
Já tô com o pé na estrada
E não vou mais voltar
Não vou, não vou, não vou
Já tô com o pé na estrada e não vou mais voltar
Eu não vou voltar nunca mais
Eu não vou voltar nunca mais
Eu não vou voltar nunca mais
Eu não vou voltar nunca mais
Eu não vou voltar nunca mais
Eu não vou voltar nunca mais
Não vou voltar nunca mais
Não vou voltar nunca mais
E não vou mais voltar
Não vou, não vou, não vou
Já tô com o pé na estrada e não vou mais voltar
Já tô com o pé na estrada
E não vou mais voltar
Não vou, não vou, não vou
Já tô com o pé na estrada e não vou mais voltar
Oh baby não se engane, não me trate assim
O tempo é curto, fosse tão ruim
Pense com o coração e você vai entender,
Eu tô cansada desse drama,eu não aguento mais sofrer
A vida não pára, só passa
E o seu problema não está em mim,
E o seu problema não está em mim
Já tô com o pé na estrada
E não vou mais voltar
Não vou, não vou, não vou
Já tô com o pé na estrada e não vou mais voltar
Já tô com o pé na estrada
E não vou mais voltar
Não vou, não vou, não vou
Já tô com o pé na estrada e não vou mais voltar
Você me maltrata, me chama não diz nada
Vou botar os pés no chão e seguir na estrada
Não pense que o destino é assim tão cruel
Na vida cada um representa o seu papel
Não perca seu tempo nessa confusão
Eu vou fazer as minhas malas e seguir com a decisão
Já tô com o pé na estrada
E não vou mais voltar
Não vou, não vou, não vou
Já tô com o pé na estrada e não vou mais voltar
Já tô com o pé na estrada
E não vou mais voltar
Não vou, não vou, não vou
Já tô com o pé na estrada e não vou mais voltar
Eu não vou voltar nunca mais
Eu não vou voltar nunca mais
Eu não vou voltar nunca mais
Eu não vou voltar nunca mais
Eu não vou voltar nunca mais
Eu não vou voltar nunca mais
Não vou voltar nunca mais
Não vou voltar nunca mais
quinta-feira, março 26, 2009
The Chordettes
Será que deus nosso senhor me perdoa por pôr no ar música tão depreciativa para as mulheres?
Terão acabado estas meninas os seus dias rodeadas de gatos, feitas cat ladies, ou um dia acordaram para a vida e perceberam que podiam ser a cat woman?
Terão acabado estas meninas os seus dias rodeadas de gatos, feitas cat ladies, ou um dia acordaram para a vida e perceberam que podiam ser a cat woman?
À maneira de Benamor Lhopes
A vida não é de abrolhos.
É de abr'olhos.
A vida não é de escolhos.
É de escolhas.
Por que me olhas e m'olhas?
Por que me forras a alma
Com o relento de um sentimento?
Serei eu a tua escolha?
Abre os olhos e olha,
Que eu já me escolhi em ti!
Alexandre O'Neil
Este senhor O'Neil vai obrigar-me a comprar mais alguns livros que só vou poder ler no verão. Rai's parta a poesia!
É de abr'olhos.
A vida não é de escolhos.
É de escolhas.
Por que me olhas e m'olhas?
Por que me forras a alma
Com o relento de um sentimento?
Serei eu a tua escolha?
Abre os olhos e olha,
Que eu já me escolhi em ti!
Alexandre O'Neil
Este senhor O'Neil vai obrigar-me a comprar mais alguns livros que só vou poder ler no verão. Rai's parta a poesia!
quarta-feira, março 25, 2009
Para uma leitora
Estar apaixonado só é segurança, certeza, eternidade nas músicas do adolescente Richie Valens.
A música dele é adorável e eu também quero acreditar: por isso, quando tenho oportunidade, gosto de dançar a pares.
A música dele é adorável e eu também quero acreditar: por isso, quando tenho oportunidade, gosto de dançar a pares.
segunda-feira, março 23, 2009
algures no verão de 93
"Fizemo-lo juntos sob o sol, partilhámos a poesia, ainda que eu não tenha jeito para o fazer. É bom saber que existem amigos assim. AMIGOS!
(...) é bom ter-te aqui para se gostar, conversar, discutir, fazer poemas. Quero fazer mais destes poemas sem significado que significam tanto. Significam um dia com muito sol e vento num lugar nosso onde fizemos um poema nosso, só para nós.
******, quando crescer quero ser como tu.
Quero ter essa simplicidade de palavras e sentimentos que tu tens, que tu demonstras, não sei se tens. Quero saber ser amiga como tu, ter tempo para tudo e quero até sonhar (...).
Um dia vou saber fazer poemas como tu ou então vou escrever a minha prosa em forma de poesia para tu veres que também eu quero escrever (...)."
A dada altura o meu amigo deixou de fazer poemas comigo, deixou de dizer que gostava muito de mim e para sempre. Casou com uma colega arquitecta, mudou para um subúrbio ainda mais suburbano e perdi-lhe o rasto. Quando crescer já não quero ser como ele, no entanto... ele motivou este texto adolescente e só por isso já deve ter valido a pena.
(...) é bom ter-te aqui para se gostar, conversar, discutir, fazer poemas. Quero fazer mais destes poemas sem significado que significam tanto. Significam um dia com muito sol e vento num lugar nosso onde fizemos um poema nosso, só para nós.
******, quando crescer quero ser como tu.
Quero ter essa simplicidade de palavras e sentimentos que tu tens, que tu demonstras, não sei se tens. Quero saber ser amiga como tu, ter tempo para tudo e quero até sonhar (...).
Um dia vou saber fazer poemas como tu ou então vou escrever a minha prosa em forma de poesia para tu veres que também eu quero escrever (...)."
A dada altura o meu amigo deixou de fazer poemas comigo, deixou de dizer que gostava muito de mim e para sempre. Casou com uma colega arquitecta, mudou para um subúrbio ainda mais suburbano e perdi-lhe o rasto. Quando crescer já não quero ser como ele, no entanto... ele motivou este texto adolescente e só por isso já deve ter valido a pena.
sexta-feira, março 20, 2009
quinta-feira, março 19, 2009
conversas com um homem morto
Releio-nos.
Baby, continua a dar-me prazer conversar contigo. Estás vivo nas nossas conversas banais. Nem sequer são só banais, são espirituosas, são sarcásticas, ou picadas, crispadas, dolorosas mas também banais. A ementa do jantar, os beijos na pila, as palmadas no cú, a troca de carros, os sorrisos angulares. Are u there hun? :>
Não me dói: continuas a fazer-me sorrir, a oferecer-me gargalhadas e a comover-me, tal como na primeira vez. Lamento simplesmente não dar continuidade ao log gravado no teu disco rígido. (ai! a expressão disco rígido dá para tantas linhas de palhaçada, n'est ce pas baby?)
Sei que que que me amas, sei que me amavas apesar das apostas perdidas, das escolhas pouco convictas e da nossa lucidez final. Por isso deixei, no cubículo frio onde habitas agora, esta música. Perdoa-me porque continuo a errar.
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nina simone - my baby just cares for me
Baby, continua a dar-me prazer conversar contigo. Estás vivo nas nossas conversas banais. Nem sequer são só banais, são espirituosas, são sarcásticas, ou picadas, crispadas, dolorosas mas também banais. A ementa do jantar, os beijos na pila, as palmadas no cú, a troca de carros, os sorrisos angulares. Are u there hun? :>
Não me dói: continuas a fazer-me sorrir, a oferecer-me gargalhadas e a comover-me, tal como na primeira vez. Lamento simplesmente não dar continuidade ao log gravado no teu disco rígido. (ai! a expressão disco rígido dá para tantas linhas de palhaçada, n'est ce pas baby?)
Sei que que que me amas, sei que me amavas apesar das apostas perdidas, das escolhas pouco convictas e da nossa lucidez final. Por isso deixei, no cubículo frio onde habitas agora, esta música. Perdoa-me porque continuo a errar.
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nina simone - my baby just cares for me
reboot
deitei-me com o corpo em chagas.
a pele em escamas, o peito ferido pelo espartilho que o oprime, as coxas violetas e exangues, os pés em fogo. espancada pelo dia, estuprada: exausta.
passei a noite entre deformados, ensanguentados e humilhados. a violência primária que nos permite desfragmentar o sistema interior.
hoje tive um dos melhores acordares dos últimos meses. dorida, calma, morna, desperta.
a pele em escamas, o peito ferido pelo espartilho que o oprime, as coxas violetas e exangues, os pés em fogo. espancada pelo dia, estuprada: exausta.
passei a noite entre deformados, ensanguentados e humilhados. a violência primária que nos permite desfragmentar o sistema interior.
hoje tive um dos melhores acordares dos últimos meses. dorida, calma, morna, desperta.
terça-feira, março 17, 2009
irónico, irónico era...
que tropeçasses e partisses o nariz!
e eu saia rapidamente da piscina, deitava-te a língua de fora e corria para o colo de alguém.
e eu saia rapidamente da piscina, deitava-te a língua de fora e corria para o colo de alguém.
outra vez a puta da poesia
Adeus Português
Nos teus olhos altamente perigosos
vigora ainda o mais rigoroso amor
a luz dos ombros pura e a sombra
duma angústia já purificada
Não tu não podias ficar presa comigo
à roda em que apodreço
apodrecemos
a esta pata ensanguentada que vacila
quase medita
e avança mugindo pelo túnel
de uma velha dor
Não podias ficar nesta cadeira
onde passo o dia burocrático
o dia-a-dia da miséria
que sobe aos olhos vem às mãos
aos sorrisos
ao amor mal soletrado
à estupidez ao desespero sem boca
ao medo perfilado
à alegria sonâmbula à vírgula maníaca
do modo funcionário de viver
Não podias ficar nesta casa comigo
em trânsito mortal até ao dia sórdido
canino
policial
até ao dia que não vem da promessa
puríssima da madrugada
mas da miséria de uma noite gerada
por um dia igual
Não podias ficar presa comigo
à pequena dor que cada um de nós
traz docemente pela mão
a esta pequena dor à portuguesa
tão mansa quase vegetal
Mas tu não mereces esta cidade não mereces
esta roda de náusea em que giramos
até à idiotia
esta pequena morte
e o seu minucioso e porco ritual
esta nossa razão absurda de ser
Não tu és da cidade aventureira
da cidade onde o amor encontra as suas ruas
e o cemitério ardente
da sua morte
tu és da cidade onde vives por um fio
de puro acaso
onde morres ou vives não de asfixia
mas às mãos de uma aventura de um comércio puro
sem a moeda falsa do bem e do mal
Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti
Alexandre O'Neill
Nos teus olhos altamente perigosos
vigora ainda o mais rigoroso amor
a luz dos ombros pura e a sombra
duma angústia já purificada
Não tu não podias ficar presa comigo
à roda em que apodreço
apodrecemos
a esta pata ensanguentada que vacila
quase medita
e avança mugindo pelo túnel
de uma velha dor
Não podias ficar nesta cadeira
onde passo o dia burocrático
o dia-a-dia da miséria
que sobe aos olhos vem às mãos
aos sorrisos
ao amor mal soletrado
à estupidez ao desespero sem boca
ao medo perfilado
à alegria sonâmbula à vírgula maníaca
do modo funcionário de viver
Não podias ficar nesta casa comigo
em trânsito mortal até ao dia sórdido
canino
policial
até ao dia que não vem da promessa
puríssima da madrugada
mas da miséria de uma noite gerada
por um dia igual
Não podias ficar presa comigo
à pequena dor que cada um de nós
traz docemente pela mão
a esta pequena dor à portuguesa
tão mansa quase vegetal
Mas tu não mereces esta cidade não mereces
esta roda de náusea em que giramos
até à idiotia
esta pequena morte
e o seu minucioso e porco ritual
esta nossa razão absurda de ser
Não tu és da cidade aventureira
da cidade onde o amor encontra as suas ruas
e o cemitério ardente
da sua morte
tu és da cidade onde vives por um fio
de puro acaso
onde morres ou vives não de asfixia
mas às mãos de uma aventura de um comércio puro
sem a moeda falsa do bem e do mal
Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti
Alexandre O'Neill
domingo, março 15, 2009
o meu silêncio
um dia daqueles só meus. feitos para mim.
sol nos vidros molhados, a casa limpa, vazia.
a luz lá foram sem a excitação da saída: quero estar aqui sozinha.
a penumbra a chegar lentamente ao meu sono e o sono vazio de sonhos. a cabeça quase vazia de ideias.
sair ao fim do dia, o ar ainda cálido, os pés descalços. a cidade está silenciosa e a praça desprende-se de odores primaveris.
voltar a casa e saber com certeza que ninguém me perturbará.
sol nos vidros molhados, a casa limpa, vazia.
a luz lá foram sem a excitação da saída: quero estar aqui sozinha.
a penumbra a chegar lentamente ao meu sono e o sono vazio de sonhos. a cabeça quase vazia de ideias.
sair ao fim do dia, o ar ainda cálido, os pés descalços. a cidade está silenciosa e a praça desprende-se de odores primaveris.
voltar a casa e saber com certeza que ninguém me perturbará.
sábado, março 14, 2009
E se te digo: na Azambuja meu amor, a Ford é na Azambuja - é porque desejo amar-te mais, mesmo sabendo este é o dia em que me quererás menos. A natureza que me pariu é de essência amável.
Não sei ser de outra forma e também não quero. Mas pergunto-me... pergunto sempre porquê.
Procuro modos de desgostar-me de ti, busco o desprezo e ainda assim encontro compaixão. Dói-me imaginar-te perturbado... uma dor fininha, uma revolta ansiosa e ainda assim falo, como, ando, sorrio, trabalho, carrego, arrumo e sonho: com futuros solares, com presentes satisfatórios.
E depois não há palavras, nem elas adiantam, não há acções possíveis, nem gestos, porque não há quem as ouça nem quem os receba.
Não sei ser de outra forma e também não quero. Mas pergunto-me... pergunto sempre porquê.
Procuro modos de desgostar-me de ti, busco o desprezo e ainda assim encontro compaixão. Dói-me imaginar-te perturbado... uma dor fininha, uma revolta ansiosa e ainda assim falo, como, ando, sorrio, trabalho, carrego, arrumo e sonho: com futuros solares, com presentes satisfatórios.
E depois não há palavras, nem elas adiantam, não há acções possíveis, nem gestos, porque não há quem as ouça nem quem os receba.
quinta-feira, março 12, 2009
segunda-feira, março 09, 2009
as mulheres sós, as mulheres amargas e as mulheres honradas
Há solidões de que não podemos esquivar-nos. E se as pessoas são más e absurdas, procuro entre elas outros cristãos.
A amargura é a doença dos seres solitários. Daqueles que desistiram de encontrar.
Eu sou a busca e o mel. Por isso nunca fui considerada uma mulher honrada.
Pois que se foda!
A amargura é a doença dos seres solitários. Daqueles que desistiram de encontrar.
Eu sou a busca e o mel. Por isso nunca fui considerada uma mulher honrada.
Pois que se foda!
domingo, março 01, 2009
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